Renovação do agnosticismo pela “epistemologia fronteiriça”
colocados pelo momento histórico contemporâneo e pelo estágio atual da luta de
classes. Da mesma forma, cabe investigar as necessidades sociais que tornam essa
posição epistemológica necessária hoje. Com isso, poderão ser fornecidas mais
explicações para a conclusão geral de se tratar de uma renovação do agnosticismo. A
necessidade de expansão dos exames críticos acerca do pensamento decolonial se
impõe, sobretudo dado o alcance e popularidade que tal teoria veio a ter.
Referências bibliográficas
ALVES, C.; DELMONDEZ, P. Contribuições do Pensamento Pós-Colonial à Psicologia
Política. Psicologia Política, 15(34), pp. 647-661.
BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência
Política, n 11, p.89-117, 1 ago. 2013.
BROWITT, Jeff. La teoría decolonial: buscando la identidad en el mercado académico.
Cuadernos de literatura, v. 18, n. 36, p. 25-46, 2014.
CHAMBERS, P. A. Epistemology and Domination: Problems with the Coloniality of
Knowledge Thesis in Latin America Decolonial Theory. Dados, v. 63, n. 4, 2020.
CHASIN, J. Marx: estatuto ontológico e resolução metodológica. São Paulo, Boitempo,
2009.
CHASIN, J. O integralismo de Plínio Salgado: Forma de regressividade no capitalismo
hiper-tardio. São Paulo: Ciências Humanas Ltda, 1978.
CHEAH, P. The Limits of Thinking in Decolonial Strategies. Townsend Newsletter,
nov./dez., p. 9-11, 2006.
CONNELL, R.; MAIA, J. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, v. 27, n.80, p. 09-20, out. 2012.
CUSICANQUI, S. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos
descolonizadores. Buenos Aires: Retazos-Tinta Limón, 2010.
DOMINGUES, J. M. Global Modernization, `Coloniality’ and a Critical Sociology for
Contemporary Latin America Theory. Culture & Society, v. 26, n. 1, p. 112–133, Jan.
2009.
FERRY, L.; RENAUT, A. Pensamento 68: ensaio sobre o anti-humanismo
contemporâneo. São Paulo: Ensaio, 1988.
FRANZÉ, J. Fisonomía de la metafísica decolonial: lo damné, una identidad sin
narración. Tabula Rasa, Bogotá, n. 18, p. 211-233, jan. 2013.
FREITAS, A. Notas sobre o contexto de trabalho do grupo Modernidade/colonialidade:
Universidade, horizontes utópicos e desafios teóricos. REALIS, Revista de Estudos
AntiUtilitaristas e PosColoniais, v. 8, p. 145-171, 2019.
GARCIA, A. V. A tradição filosófica e o eurocentrismo: como decolonizar o filosofar e o
ensino de filosofia contemporâneo?. Revista digital de ensino de filosofia, 6, e16,
pp. 1-16. 2020.
LOUREDO, F.; OLIVEIRA, T. Administração desnorteada? Uma revisão sistemática sobre
a perspectiva decolonial e os estudos em organizações. Research, Society and
Development, v.11, n.2, 2022.
LUKÁCS, G. A destruição da razão. São Paulo: Instituto Lukács, 2020.
_____. Arte e sociedade: escritos estéticos 1932-1967. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora
UFRJ, 2011.
_____. Existencialismo ou marxismo. São Paulo: Editora Senzala, 1967.
_____. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo Editorial, 2ª ed., 2018.
Verinotio
ISSN 1981- 061X v. 28, n. 1, pp. 369-404 - 2º. sem. 2022/1º. sem. 2023 | 403
nova fase