A pintura na Estética
revisão analítica e aproximação com a categoria realismo crítico
Resumo
O propósito deste ensaio é realizar uma revisão analítica de parte da seção 6 do volume II da Estética de György Lukács. Se trata do problema da mimese na pintura, em especial o tratamento dado pelo autor húngaro aos pressupostos para a condição de universalidade da obra de arte. Complementarmente o título do ensaio indica um esforço aproximativo no sentido de apreender a categoria realismo crítico na pintura. O eixo norteador do estudo parte da problematização do impulso teleológico do artista na realização da pintura diante do desafio de dar forma humana à realidade que o cerca. Por conseguinte, adota como pressupostos a ideia lukacsiana que relaciona a imanência ontológica da atividade criadora na arte à capacidade de esta fundar a autoconsciência histórica do ser humano; e ainda a ideia marxiana de que à educação estética formal cabe reproduzir criticamente o conhecimento teórico acumulado sobre a arte. Além das obras específicas do pensador húngaro e do repertório de Marx e Engels, nos valeremos de contribuições pontuais de Lionello Venturi e Fredric Jameson, dentre outros.
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