O intelectual como militante revolucionário em História e Consciência de Classe

  • Ricardo Musse

Resumo

No presente artigo, tratar-se-á de demonstrar como a obra História e Consciência de Classe, de G. Lukács, traz consigo questões de ordem filosófica que são indissociáveis tanto da perspectiva do projeto socialista, quanto do papel do intelectual na militância revolucionária. A relação entre sujeito e objeto e a relação entre teoria e prática – inseparáveis da valorização da totalidade – passam por uma releitura marxista de Hegel e da tradição sociológica alemã, na medida em que a crítica à atividade contemplativa e às instituições da sociedade burguesa (como o direito e o estado) remete à valorização da “luta ideológica” e do intelectual como militante revolucionário.

Palavras-chave: Lukács; totalidade; luta ideológica; intelectual como militante revolucionário.

Biografia do Autor

Ricardo Musse

Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Publicado
2018-03-27