Apresentação: uma conversa com György Lukács
Resumo
A entrevista com a qual nos deparamos expressa muitos dos dilemas do século XX, caracterizado por um mundo moldado sob a sombra da Revolução Russa, que, em outubro de 2017 completou 100 anos. Para que sejamos honestos, é preciso que se aponte que este mundo, em grande medida, acabou. Isso, é claro, não quer dizer que os seus problemas centrais – relacionados à vigência do modo de produção capitalista – tenham sido superados. Antes, ocorre o contrário. Neste sentido, algumas questões que hoje são claras, como o caráter tosco e esquemático do “marxismo” soviético, bem como o caráter contrário ao espírito marxiano do stalinismo, aparecem de modo bastante destacado nas opiniões de Lukács, que até o final de sua vida acreditou ser possível a construção de um socialismo não burocrático nem marcado pela miséria ideológica, características que permearam a sociedade soviética.
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