Sensibilidade, educação e trabalho em O Emílio de Rousseau

  • Henrique Segall Nascimento Campos
Palavras-chave: Sensibilidade, educação, trabalho, conhecimento

Resumo

O presente trabalho tem como meta explorar, em geral, o tema do sensualismo em Rousseau, como expressão de uma tentativa de explicar os conhecimentos adquiridos pelo homem. Isso significaria analisar e explicar as origens e o desenvolvimento das faculdades da alma, ao lado da capacidade do homem de conhecer, nos textos em que o problema estiver presente, associado a isso a capacidade do homem de pensar, sua subjetividade, com os desdobramentos para o campo da moral. O tema do conhecimento será analisado explorado no campo de investigação onde ele é elemento fundamental, ou seja, na educação. Com isso, o processo de complexificação do conhecimento, sensações e ideias, bem como o desenvolvimento da razão e das demais faculdades, deverão ser pensados em associação com o ordenamento natural, com as "categorias" de força, movimento e necessidade. Nesse sentido, de modo específico, nossa pretensão é chegar a indicar que a liberdade, por exemplo, pode ser lida de uma forma espiritualizada a partir da análise destes pressupostos epistemológicos, a ponto de influenciar o modo de ser do homem e, por conseguinte, seu modo de pensar, quando são associadas ao problema da educação, da sensibilidade e do trabalho, especificamente, no livro III do O Emílio.

DOI - http://www.doi.org/10.36638/1981061X.2019.25.1.457/210-239

Biografia do Autor

Henrique Segall Nascimento Campos

Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Publicado
2019-05-01