Alegoria e símbolo
a imanência cismundana refletida artisticamente
Resumo
Este artigo debate a relação entre a alegoria e o símbolo, temática importante para a Grande Estética de Lukács, uma vez que as distinções e as contraposições entre o alegórico e o simbólico possibilitam que o autor húngaro se aproxime do conceito de realismo. O realismo, para o esteta de Budapeste, é o que marca a autenticidade artística. Este trabalho opta por um estudo de caráter teórico-bibliográfico. Por meio de uma análise imanente sobre recorte da Estética do esteta magiar, o artigo considera que a chamada arte de vanguarda, por se inclinar para uma alegoria vazia de conteúdo, abandona as demandas do drama humano. Esse abandono faz com que a arte moderna, de modo geral, caminhe em direção, do conformismo decorativo, por um lado, e, por outro, do inconformismo irracional.
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