Lukács/Adorno
a reconciliação impossível
Resumo
A história das ideias do último quarto de século conservou, do confronto Lukács/Adorno, o jogo das antinomias e dos conflitos que se manifestou entre os dois filósofos e estetas após a violenta diatribe lançada por Adorno em seu texto Erpresste Versöhnung (Uma reconciliação extorquida, publicado em 1958 e reproduzido no volume Noten zur Literatur) e da réplica de Lukács no prefácio de 1962 à Teoria do romance (Lukács, 2003b [N.T.]). A verdade é que Lukács, que sempre aproveitou as oportunidades de confirmar sua atitude fortemente crítica em relação a Adorno, recusou-se a iniciar uma verdadeira queda de braço com aquele que contestou com tanta virulência seu livro Wider den missverstandenen Realismus (Realismo crítico hoje).
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